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Carreira e Mercado de Trabalho

As soft skills que quase ninguém fala — mas todo recrutador procura

Data 12 set 2025Tempo 6 min

Quando falamos de soft skills, logo vem à cabeça inteligência emocional, comunicação assertiva, pensamento crítico, lidar com equipe e mais algumas habilidades que ouvimos tanto por aí. Essas competências são importantes, é claro, mas existem outras habilidades socioemocionais menos faladas que também são vistas como diferenciais pelas empresas.

O mais interessante é que muitas delas não surgem de cursos ou treinamentos rápidos. São aquelas que você desenvolve na prática, ao lidar com situações complexas, desafios inesperados e pessoas diferentes. 

Ao longo deste texto, vamos explorar 8 dessas soft skills pouco faladas e mostrar como você pode começar a cultivá-las desde já.

1. Capacidade de desaprender

Sabe aquele processo que você domina no automático? Aquele método que “sempre funcionou”? Pois é, talvez esteja na hora de deixá-lo. Desaprender não tem nada a ver com esquecer, é mais sobre abrir espaço para o novo. No mundo do trabalho, onde tudo muda rápido demais, apegar-se ao que já deu certo pode ser um dos maiores riscos.

Desaprender é desconfortável. É difícil porque envolve ego, tempo investido e a ilusão de controle. Mas quem topa esse desafio costuma sair na frente. 

Como desenvolver:

  • Reflita sobre hábitos e processos que você segue automaticamente e questione a eficácia.
  • Experimente novas ferramentas ou métodos, mesmo que os antigos ainda funcionem. Ao testar outras possibilidades, você pode agilizar processos e identificar lacunas que antes passavam despercebidas.
  • Busque mentores ou colegas com visões diferentes para ampliar perspectivas.

2. Visão estratégica intuitiva

Nem sempre os fatos estão dados. Nesse contexto, a intuição é o equilíbrio entre análise racional e percepção prática. Ter uma visão estratégica intuitiva permite tomar decisões mais assertivas em cenários incertos.

Como desenvolver:

  • Observe padrões em situações passadas e conecte-os a decisões futuras. Observe dados e informações, mas permita que a experiência pessoal guie parte da análise.
  • Pratique cenários hipotéticos para treinar seu “feeling” em decisões rápidas.

3. Gestão da reputação digital

Sua presença online fala, mesmo quando você não posta nada. Um comentário no LinkedIn, uma curtida mal colocada, uma bio desatualizada… tudo conta na hora de construir (ou corroer) sua marca pessoal.

Em suma: reputação digital não tem relação com a quantidade de seguidores — e sim com coerência. O que as pessoas encontram quando digitam seu nome no Google?

Cuidar da reputação digital significa alinhar sua imagem pública aos objetivos profissionais.

Como desenvolver:

  • Faça uma revisão periódica dos seus perfis e publicações nas redes sociais.
  • Compartilhe conteúdos relevantes e demonstre seu conhecimento na área.
  • Interaja de forma construtiva e profissional com colegas, clientes e parceiros nos canais apropriados, como o LinkedIn, por exemplo.

4. Influência sutil

Mais do que convencer pelo cargo ou pela autoridade, essa habilidade envolve mobilizar pessoas e conquistar apoio para ideias de forma natural e respeitosa. Sabe aquela pessoa que nem é a primeira a falar, mas engaja as pessoas porque fala o que faz sentido? Pois é isso. Nem todo mundo que inspira levanta a mão primeiro. 

Como desenvolver:

  • Aprenda a ouvir antes de apresentar suas ideias.
  • Comunique benefícios claros e conecte a proposta aos interesses do grupo.
  • Desenvolva empatia para entender as motivações dos outros.

5. Abertura ao feedback reverso

Convenhamos: ouvir de um colega mais júnior que seu projeto poderia ser melhorado ou que sua postura incomodou alguém pode mexer com o ego. Mas também pode abrir janelas que você nem sabia que existiam.

Aceitar críticas e sugestões de todos os níveis hierárquicos é uma oportunidade de enxergar pontos cegos, fortalecer relações e impulsionar o crescimento coletivo. Além do que, isso cria um ambiente de confiança e aumenta a capacidade de inovação.

Como desenvolver:

  • Solicite feedback regularmente, inclusive de colegas e subordinados.
  • Escute atentamente sem se defender imediatamente. Mesmo que as críticas sejam duras
  • Aplique insights recebidos e agradeça pelas contribuições.

6. Senso de equidade

Equidade é saber que nem todo mundo parte do mesmo lugar — e ajustar o jogo para que todos tenham chance real de chegar. No ambiente de trabalho, isso significa saber enxergar as diferenças e garantir que cada pessoa tenha o suporte necessário para se desenvolver e contribuir de verdade. 

Um líder que age com equidade sabe ouvir, reconhece desigualdades e cria caminhos mais justos dentro da equipe. Essa postura gera mais confiança, engajamento e resultados que refletem o potencial real de cada um.

Como desenvolver:

  • Observe como decisões e políticas afetam diferentes grupos
  • Repare quem é sempre ouvido e quem é sempre interrompido
  • Tome decisões consistentes, mesmo em situações delicadas

7. Capacidade de lidar com tédio ou tarefas repetitivas

Nem todo dia é épico. Tem dias que são feitos de planilhas, e-mails, organização de arquivos. Muita gente subestima o valor de manter disciplina diante de atividades rotineiras, mas é justamente nesse tipo de tarefa que se constrói consistência e confiabilidade. 

Profissionais que conseguem manter qualidade e foco, mesmo em atividades monótonas, garantem resultados previsíveis e liberam energia mental para lidar com desafios que exigem mais criatividade ou tomada de decisão. Essa habilidade demonstra maturidade profissional e comprometimento, qualidades que chamam atenção em qualquer carreira.

Como desenvolver:

  • Crie rotinas e metas claras para tarefas repetitivas.
  • Encontre maneiras de tornar a atividade mais interessante, como técnicas de produtividade.
  • Mantenha foco e evite distrações, reconhecendo a importância do esforço constante.

8. Tolerância à incerteza

O mercado atual é dinâmico e, muitas vezes, exige decisões rápidas mesmo sem ter todas as respostas. Ser tolerante à incerteza significa sentir-se confortável diante do inesperado, adaptando-se e aprendendo com cada situação. 

Essa habilidade é especialmente valiosa em startups e empresas em transformação digital. Profissionais que conseguem testar, errar e ajustar sua abordagem de forma consciente se tornam mais resilientes, criativos e confiáveis, conseguindo transformar desafios em oportunidades de crescimento e inovação.

O segredo: errar rápido e ajustar, em vez de paralisar esperando segurança absoluta.

Como desenvolver:

  • Encare decisões com informações incompletas como oportunidades de aprendizado.
  • Divida problemas complexos em etapas menores e ajustáveis.
  • Pratique resiliência e flexibilidade emocional frente a mudanças.

O mercado valoriza cada vez mais profissionais que combinam conhecimento técnico com essas habilidades socioemocionais. Desenvolvê-las significa investir no seu crescimento, fortalecer suas relações profissionais e aumentar sua capacidade de gerar impacto, mesmo diante de situações desafiadoras. 

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